Passa tanto tempo que a gente acaba se esquecendo, mas isso é normal, mazelas do tempo - que passa como raio, sem dó nem piedade. Quando a gente vê, já não se vê faz uns anos; quando a gente percebe, não se entende mais. Parece que quando nos olhamos somos só dois estranhos que se esbarram pela rua por puro acaso do destino.
Destino arteiro, de querer lembrar o que passou; de imputar um bocado de culpa pela falta de procura; de fazer lembrar um passado que não volta. Cacete, esse destino tinha que me trazer você de volta?! Antes não trouxesse e estaria eu preocupado com outras coisas: com meus probleminhas cosmopolitas e meus novos amigos, com meus livros não lidos e com minhas músicas repetidas. Diacho, destino, porque me trouxe ela de volta?
Destino arteiro, de querer lembrar o que passou; de imputar um bocado de culpa pela falta de procura; de fazer lembrar um passado que não volta. Cacete, esse destino tinha que me trazer você de volta?! Antes não trouxesse e estaria eu preocupado com outras coisas: com meus probleminhas cosmopolitas e meus novos amigos, com meus livros não lidos e com minhas músicas repetidas. Diacho, destino, porque me trouxe ela de volta?
Confissão que brota do fundo do peito...
ResponderExcluirBelo, senhor Lucas!
É o que eu sempre digo, andar na rua é um perigo!
ResponderExcluirBrincadeiras à parte, gostei muito da sinceridade (palavrões no meio do texto dão sempre um ar de autenticidade ;)
"Antes não trouxesse e estaria eu preocupado com outras coisas: com meus probleminhas cosmopolitas e meus novos amigos, com meus livros não lidos e com minhas músicas repetidas."
ResponderExcluirTenho me perguntado isso. Preciso bater um papo incisivo com o meu destino.