Paredes vermelhas aveludadas. Tecidos puídos pelo tempo, desgastados pelas mãos que ali passaram seus dedos, finos ou grossos, enquanto atravessavam o corredor escuro e silencioso em direção àquela apoteose.
Paz, tranquilidade, silêncio.
Ao longe, a música clássica sussurra aos ouvidos dos homens e mulheres. Solitários, apaixonados, despretensiosos, impressionados, tranquilos, furiosos, sedentos de sangue, de drama, de comédia.
O mundo fica para trás quando atravessam aquelas portas duplas de madeira que se abrem para dentro daquela sala cor de sangue. Confortados e confortáveis, sentam-se em suas poltronas reclináveis. Fecham os olhos por um segundo, aproveitando a sensação daquele lugarzinho gélido, mas ainda assim aconchegante.
As luzes apagam lentamente, a tela se acende. Eles se aninham na poltrona, atenções voltadas para frente. Sorriem.
O filme vai começar.
Paz, tranquilidade, silêncio.
Ao longe, a música clássica sussurra aos ouvidos dos homens e mulheres. Solitários, apaixonados, despretensiosos, impressionados, tranquilos, furiosos, sedentos de sangue, de drama, de comédia.
O mundo fica para trás quando atravessam aquelas portas duplas de madeira que se abrem para dentro daquela sala cor de sangue. Confortados e confortáveis, sentam-se em suas poltronas reclináveis. Fecham os olhos por um segundo, aproveitando a sensação daquele lugarzinho gélido, mas ainda assim aconchegante.
As luzes apagam lentamente, a tela se acende. Eles se aninham na poltrona, atenções voltadas para frente. Sorriem.
O filme vai começar.
Vejo Carolina nesse texto. Ah, acho que o filme de sexta te inspirou.
ResponderExcluirParabéns, meu escritor preferido. Ótimo, como sempre. (: